—
É, sei sim. Agora você vai começar com aquele discurso: “eu, a Ca e o Sasha só
fazemos isso porque te amamos” e blábláblá. Nem começa.
—
Eu to falando sério.
—
E eu não to? Ah, não me deixa mais irritada do que a Alice deixou.
Antes
de começar, ele deu uma risada.
—
Eu to querendo te dizer que eu te amo. De verdade.
Completamente
sem reação, tudo o que Maria fez foi continuar olhando para aqueles olhos cor
de mel que pareciam estar lendo todos os seus pensamentos naquele momento. Como
se quisesse acordar de um pesadelo, ela fechou os olhos e sacudiu a cabeça para
os lados.
—
Rafa, para com essa brincadeira.
—
Não é brincadeira… — aos poucos seu rosto se aproximava do dela. — E eu sei que
você já percebeu isso lá na escola…
E
os dois se beijaram. Maria não se afastou e não relutou em nenhum momento. Mas
ela não conseguia entender o motivo de só pensar em Sasha naquela hora, de
querer que aquele beijo fosse com ele. Os dois eram só amigos…
Depois
de um tempo que pareceu uma eternidade para ela e uma fração de segundo para
Rafael, Maria se soltou do abraço dele e foi correndo até o portão. Já do lado
de dentro, ela deu um sorriso tímido e com certo esforço, sua voz saiu:
—
Obrigada por se preocupar comigo…
E
assim ela entrou, meio desnorteada, sem saber se o seu coração acelerado
indicava alegria, desespero ou mesmo medo de algo que não estava nem um pouco
claro em sua mente.
Rafael,
ainda parado em frente ao portão, se sentia tão feliz que poderia sair pulando
pela rua. Sua vontade era de ir até a casa de Sasha e lhe contar o que tinha
acontecido, de dizer: “eu consegui. Conquistei a Maria antes de você.” Mas isso
pareceu muito infantil. Ele simplesmente deu meia volta e foi embora.
A história continua muito boa, estou cada vez mais curioso Cass Kock, pena que somente poucas pessoas possam ver essas obras primas. (parabéns pelo novo seguidor, agora já tem 4 pessoas vendo!)
ResponderExcluirhahahaha as visualizações estão aumentando \o/
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