domingo, 28 de dezembro de 2014

Segredos, Conflitos e Amor - Cap. 43

Olá pessoas! Apareci hoje só para vocês não se magoarem muito comigo, dizendo que as postagens de 2014 acabaram em setembro hehe Bem, antes de mais nada, preciso comunicar algo que já devem ter percebido: postar está muito difícil. Escrever então... impossível. Esta é a última parte de SCA e não tenho nenhuma outra história pronta, que eu me lembre (talvez fuçando o computador dos meus pais eu ache alguma coisa). Então estou aqui para lhes dizer até logo! Não é adeus porque vou voltar algum dia, juro! hahaha Sinceramente espero que gostem do final de SCA, mesmo tendo demorado tanto para ser postado! Beijos! ;)

            — Pela hora já deva ter chegado em casa.
            — Exatamente. Na SUA casa. To aqui no portão.
            — Por que não falou logo? Eu vou ai abrir.
            — Não precisa. Sua mãe me deu uma cópia das chaves, lembra? Pra vir aqui conferir se a senhorita está bem de vez em quando.
            — E por que não entrou ainda?
            — To preparando uma surpresa. Daqui a pouco eu entro.
            Ele desligou, se sentou na calçada, pegou o estojo, o bilhete e começou a escrever. Dali a alguns minutos, bateu na porta do quarto.
            — Entra logo, Sasha.
            Por uma fresta na porta, o rosto dele apareceu.
            — É seguro entrar no mesmo recinto de uma louquinha desvairada?
            Antes que uma almofada o atingisse, ele fechou a porta. Mas entrou logo em seguida. Maria estava pálida, e abriu um sorriso quando o viu.
            — Você contou pra alguém?
            — Não, nem pra Calina. — ele se sentou na cama.
            — Perdi alguma coisa de interessante?
            — Não… mesmos assuntos de sempre, o mesmo blábláblá dos professores. Mas com certeza a sala tava muito mais sem-graça sem você lá.
            O coração de Maria dava pulos de alegria.
            — Mas qual é a surpresa que você tava preparando, afinal?
            — Ah, ta aqui.
            Ele puxou o bilhete do bolso da calça e entregou para Maria.
            — Mentira que você pegou isso do lixo…
            — Nem ta tão ruim assim, ainda mais depois das mudanças que eu fiz.
            Maria começou a buscar as tais “mudanças”. Viu que ele tinha coberto algumas manchas de sangue fazendo corações em cima e… ela mal podia acreditar no que estava vendo. A frase no rodapé da página não dizia mais a mesma coisa. Com algumas palavras riscadas, agora estava escrito: “ser seu namorado não vai ser fácil, vou ter que fazer sacrifícios como esse só pra te agradar! Mas no fim vai valer a pena, porque quando precisar de abraços e carinho você não vai poder me negar um favorzinho desses! Brincadeira… ah, só mais uma vez: TE AMO, namorada linda”. Incrédula, Maria levantou os olhos para Sasha.
            — Aceita?
      Ela pulou no pescoço dele, que estava explodindo de alegria por dentro. Rafael que o desculpasse, mas ele sim tinha conseguido conquistar o coração daquela garota linda. Com o rosto enterrado no pescoço de Sasha, Maria sentia aquele perfume, a melhor droga para o seu cérebro. Aquele perfume que a fazia esquecer do mundo, de todos os problemas que quase separaram os dois para sempre. Enquanto muitos sentiriam que poderiam morrer de amor naquela hora, ela queria viver. Viver de amor.