terça-feira, 3 de setembro de 2013

Participação de Amigos - Silas Castro

Eu volteeeiii! rs Pessoas, me perdoem, mas, como já comentei, dedos quebrados são muito piores do que parecem. O texto de hoje não é meu, foi escrito pelo Silas Castro, meu amigo e admin da página do blog no Facebook. Estou devendo esta postagem a ele há muito tempo, então resolvi criar vergonha na cara e honrar minha promessa. Aproveitem aí porque tá muito bom!

Uma vez li um texto que dizia: “Vida: doença sexualmente transmissível que gera um ser que crescera, aprendera, amara, sofrera e acabara morto”; isso me fez refletir.
Crescer, aprender, amar, sofrer e morrer são situações que ocorrem querendo ou não. Quando criança, sempre quis crescer para ganhar um pouco mais de independência no mundo dos “gigantes”, lembro até hoje o quanto fiquei feliz quando abri o chuveiro sozinho (a válvula ficava a mais de um metro e meio de altura). Alguns têm problemas quando só crescem para o lado, porém ser magro sempre foi meu forte.
Aprender também me fez ganhar mais liberdade de expressão. Comecei a entender o que estava ocorrendo ao meu redor e a ter opinião quanto a isso, definindo o que gostava e não gostava, o certo e errado etc. A “evolução” do gostar é amar e no meu caso o meu primeiro amor foi bem platônico (aquele clássico menino tímido e garota popular) e eu sofri bastante. Para falar a verdade, sofri porque queria, pois no fundo sabia que aquilo era impossível e infelizmente essa não foi a única vez que isso ocorreu.
A amizade na adolescência gera grandes confusões e conflitos com o amor, dando frio na barriga e um grande medo de cometer uma burrada ao ver aquela pessoa que sempre foi legal, porém agora era algo a mais. Mesmo quando encontramos a pessoa certa, as coisas não simplificam tanto: presentes, datas, “família nova”, ciúmes, brigas... Daria para falar mais, porém esse não é o meu foco agora.
A última parte dessa “doença” é a única inevitável, como minha mãe sempre fala: “a única verdade que se sabe é que iremos morrer”. Inusitada e sorrateira, a morte mesmo sendo triste é tão importante quanto as outras.

2 comentários:

  1. Nossa Cass Kock seu amigo Silas (nome exótico) escreve tão bem quanto você, porém ele tem um toque de humor diferente do seu, mas ambos tem algo em comum: assim como já é quase sua marca, ele também mostrou uma parte trágia e triste, porém assim como as suas partes melancólicas elas também são verdades, isso mostra que ambos tem a capacidade de escrever textos mostrando o que acontece no mundo sem falarem a mesmice de sempre. Cass eu apoio você deixar ele postar outros textos no seu blog que já é bom, mas agora ficou melhor!

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    1. Você não sabe como ele ficou feliz lendo isso! Tá há dois dias falando nesse seu comentário rs Então, quanto a novos textos dele, estou esperando ele digitar outro que fez esses dias e me enviar. Fica de olho aqui que logo vai ter outro!

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