Lista de coisas para fazer:
1° - Seguir os conselhos da minha mãe
Eu realmente preciso aprender a fazer isso. Passei anos
(leia-se: a minha vida toda) achando que seus conselhos eram bons, mas que
fazer as coisas ao meu modo seria melhor, que eu sabia mais. Quanta ingenuidade.
Ou falta de inteligência mesmo.
Alguns chamam isso de ‘mal adolescente’: mania de se achar melhor
e autossuficiente. E, claro, dono do próprio nariz.
Feliz ou infelizmente não somos (aqui incluo todos aqueles
com menos de dezoito anos que se identificaram com qualquer descrição acima) nada
disso. Imagine a vida sem os ‘nãos’ e os conselhos maternais. Sim, maternais,
porque os pais que me desculpem, mas não há sábio chinês que possa nos ensinar
mais do que nossas mães. E todos hão de concordar que apesar de termos
reclamado de seu zelo excessivo, em algum momento somos obrigados pelo nosso
bom senso a concordar aquelas palavras que chegaram a nos irritar muito.
Leve um casaco, vai esfriar! Tem um guarda-chuva na bolsa? O
céu está escurecendo. Se eu fosse você, não sairia com essa meia furada. Não prefere
colocar isso em uma sacola plástica? Pode cair e sujar. Esse guaraná gelado vai
te dar dor de garganta. Essa caneta no bolso vai estourar…
Se você está sorrindo agora, mesmo que só por dentro, é
porque já ouviu pelo menos uma frase dessas. E se deu mal.
É óbvio que não discordamos sempre e nem sempre que
discordamos nos ‘estrepamos’; não somos (apesar de parecermos) tão bobos. Posso
estar me contradizendo, levando em conta o que disse no início do texto, mas há
uma diferença entre os dois pontos. Somos ridículos quando não aceitamos opiniões
mesmo sabendo, lá no fundo, que estamos errados. Mas recusar ajuda não é tão inconseqüente
quando arriscar pode realmente ser bom.
Mas, enfim, por via das dúvidas, o melhor é aceitar conselho
de mãe.
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