Sasha
não se conformava com o fato de que Maria e Rafael estavam juntos. O pior era
que isso era tudo o que se passava na sua cabeça há dois dias, e quando achava
que tinha conseguido fugir do assunto, algo o lembrava dele de novo. Mas
naquele momento ele perdeu a paciência, cansou de não fazer nada e decidiu ir
conversar com Maria, dizer o que sentia, sem dar muita importância para as
consequências. Trocou de roupa e foi até a casa dela.
—
Ué, a Maria esqueceu o portão aberto? — ele entrou e trancou o portão — A porta
também?
Sasha
começou a ficar preocupado. “De novo não…” foi tudo o que pensou antes de sair
pela casa chamando a amiga, até a encontrar na cozinha.
A
cena era a mesma de alguns meses antes. Maria estava sentada no chão, o rosto
encharcado de lágrimas, um olhar vazio, com sangue escorrendo pelo braço
esquerdo e uma faca na mão direita. Sem nenhuma palavra e agindo meio por
impulso, Sasha tirou a camiseta e a amarrou bem apertada no pulso de Maria. Ele
correu até o telefone, chamou uma ambulância e avisou a mãe de Maria. Quando
voltou para perto da garota, ela o abraçou e voltou a chorar.
—
Ta tudo bem agora. Se acalma. Sua mãe e a ambulância já estão vindo.
Os
dois não se soltaram até que a mãe de Maria chegou gritando o nome da filha.
Maria
ficou bem, mas o médico recomendou que ela ficasse em casa por uma semana, para
evitar qualquer tipo de estresse, e exigiu que ela voltasse a freqüentar o
psicólogo.
Na
segunda-feira depois de tudo isso ninguém além de Sasha sabia o que tinha
acontecido. Durante o intervalo, assim como alguns dias antes, ele foi para o
banheiro, se apoiou na pia e ficou olhando para o espelho. Até que Rafael
apareceu.
Oi Cass tudo bem? É você mesma que escreve os textos? Bom, presumo que sim. É muito legal a sua iniciativa de escrever, são poucas as pessoas que gostam de escrever hoje em dia. Gostaria de dar uma contribuição numa parte do texto. Tentei suprimir a palavra "era' que está repetindo num período curto de tempo, poderia ficar assim: "O pior disso tudo era que este sentimento habitava sua cabeça há dois dias, e quando achava que tinha conseguido um tempo para ficar longe, novamente as circunstâncias o traziam para o centro deste assunto." Espero ter ajudado! Até! Ass:Milk-Shakespeare
ResponderExcluirHey, Milk-Shakespeare! Muito obrigada pela contribuição. É bom ver que tenho leitores atentos! hehe Eu provavelmente leio cada trecho umas quinze vezes - enquanto escrevo e antes de publicar - mas alguma coisa sempre passa despercebida. Triste isso rs Espero que esteja gostando do blog! Beijos :)
ExcluirOi Cass!
ResponderExcluirFico contente que esteja aberta a sugestões! Somos humanos, e existem muitas variáveis que podem nos levar ao erro. Você pode estar cansada, pode estar com uma palavra na cabeça e escrevê-la sem querer, pode estar desatenta, etc. Um professor meu dizia que além de mostrar para amigos revisarem, você pode ler o texto de trás para frente porque assim você se força a ler palavra por palavra. Quando lemos um texto geralmente nosso cérebro tenta adivinhar que palavra tem ali pelo contexto da frase e já pula para próxima, sem que a gente precise ler letra por letra, o que nos faz errar algumas vezes.
Quanto ao seu blog, gostei de sua iniciativa e confesso que não acompanhei sua história desde o começo. Vou tentar acompanhar e se você me permitir vou te dar feedbacks. Quem sabe eu não estou falando com uma futura escritora? Ou uma escritora famosa e nem sei? rs
Beijo do seu amigo imaginário: Milk-Shakespeare
Que textos legais... é raro ver alguém tão romântica, escrevendo com tanta devoção. Quando escrevia, sentia que estava colocando meus desejos no papél... uma história, idealizada, talvez, mas é uma sensação única. É assim que você se sente, também?
ResponderExcluirObrigada pelos elogios, Diego! Quanto a colocar desejos no papel... me declaro culpada! hahaha É algo do tipo "fazer acontecer", sabe? Realmente, só quem escreve sabe ;)
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