terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Isso Se Chama... Fofoca

Assim como qualquer animal, o homem tem um meio de se comunicar, e há milhões de anos ele não era mais do que sons e grunhidos, mas como passar do tempo, fomos juntando esses sons e formando palavras, frases, línguas diferentes. Tudo para expressar fome, frio, ideias, amor, raiva… ah, e claro, para transmitir experiências. E isso implica em falar da vida alheia.
Até aí, digamos que tudo bem, porque ficar sabendo do que acontece com os outros pode até ser saudável, sabe? Se já te contaram que fulano fez assim, mas o resultado não foi bom, quando for sua vez você escolherá fazer assado. Beltrano foi pela direita e não teve um bom resultado? Ótimo, agora você vai pela esquerda.
O problema começa mesmo quando as pessoas começam a querer dar palpites e julgar as escolhas do outros, quando se intrometem em algo que não lhes diz respeito.
Se alguém preferiu o verde ao azul, quem terá de arcar com as consequências será essa pessoa; caso você queira aprender com esse possível erro, é um direito seu, mas julgar não. Assim como contar para Deus e o mundo o que foi feito também não é uma das ações mais corretas do mundo.
É engraçada essa necessidade humana, esse prazer que muitos encontram em tomar conhecimento de cada passo alheio, de cada sílaba dita, de todas as decisões tomadas, principalmente quando estas se referem a relacionamentos.
Mas é claro que tudo depende do grau de intimidade, pois é óbvio que nossos amigos têm total liberdade de perguntar: “você fez mesmo isso?” e logo em seguida palpitar: “você enlouqueceu? Devia ter feito completamente o contrário!”. As pessoas as quais me referi nos parágrafos anteriores são aquelas que conhecemos mais de vista do que de papo.
Se há algo que tem o poder de me tirar do sério instantaneamente, esse “algo” é aquela pessoa que nem “bom dia” é capaz de me dizer chegar perguntando sobre minha vida.
O que muitos precisam entender é o seguinte: caso alguém queira que você saiba de algum acontecimento, não se preocupe, esta pessoa irá te contar. Mas se isso não acontecer, não pergunte. Exceção aberta para amigos, ok?

Um comentário: