segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Pesadelo

Me deitei em minha cama
E suspirei, e olhei, e nada vi
E por um único momento duvidei
De tudo aquilo em que um dia cri

Passaram-me falsas impressões
Muitos daqueles que amei, por anos a fio
E agora quando penso nas consequências
Tudo o que sou capaz de sentir é um arrepio

Mentiras, no lugar de confissões
Mentes frias, ao invés de paixões
E o abraço aconchegante é na verdade
Uma simples armadilha

Minutos depois, adormeci
Para meu alívio, afinal, percebi
Que por algumas horas poderia fugir
Dessa pesadelo que, quando acordada, parece me perseguir

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